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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Corais da Amazônia: Um tesouro recém-descoberto e ameaçado

  Kinesianos, a Greenpeace Brasil começou uma expedição pela Amazônia. Depois de 20 dias de expedição pela costa norte brasileira, a bordo do navio Esperanza, eles cumpriram a primeira parte da missão: mostraram ao mundo os recifes de corais descobertos na Amazônia! Eles agora vão seguir com a campanha para defender esse bioma da ameaça do petróleo.
   Eles saíram do Amapá e navegaram por 1.649 milhas náuticas (algo em torno de 3 mil quilômetros). No total, fizeram 8 mergulhos com o submarino, sendo o mais profundo a 220 metros da superfície. 
  O que eles viram superou as expectativas! Isso mostra como a região dos recifes de corais da Amazônia é incrível e guarda segredos que ainda precisamos conhecer – e respeitar. 

Um resumo do que foi encontrado:

Mosaico de biodiversidade: A cada mergulho que fizeram, registraram um número maior de espécies. Encontraram arraias, caranguejo-aranhas, piraúnas, chernes, lagostas, peixes-mariquitas, entre tantos outros.  
Também encontraram diferentes habitats. Nesta região está uma estrutura recifal enorme, com uma heterogeneidade de paisagens muito maior do que os cientistas previam. 
Por ser uma área de transição entre a fauna do Brasil e do Caribe, essa variedade foi uma surpresa boa e mostra a complexidade da vida marinha ali. 

Peixes ameaçados: Entre os peixes vistos no submarino e na câmera, estavam espécies que estão ameaçadas de extinção, como o cherne e cioba. Isso só prova o quanto os recifes de corais da Amazônia precisam ser defendidos .

Possíveis novas espécies: Os cientistas da expedição comemoram a documentação de três possíveis novas espécies de peixes: dois de peixe-borboleta e um de budião-sabão. Segundo Ronaldo Francini Filho, docente da Universidade Federal da Paraíba, essas são espécies bem diferentes no Atlântico. 
Muito maior: A estimativa inicial era de que a região dos recifes de corais da Amazônia tivesse 9,5 mil quilômetros quadrados. Nessa expedição, que nem chegou a percorrer todo o território conhecido, eles puderam ver que isso é pouco. “Há indícios para que a área seja duas ou três vezes maior que isso”, disse Ronaldo Francini Filho.
✔ Paredão de rocha:  Na expedição foi encontrado um paredão, apelidado de Falha do Joel, de cerca de 70 metros de altura e 10 quilômetros de comprimento. É uma estrutura completamente inesperada e mostra que ainda se sabe pouco sobre a geologia da região onde empresas de petróleo já querem explorar.

A defesa PRECISA continuar:


  
 Segundo Thiago Almeida, da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil, o que foi visto deixa claro o quanto único é esse bioma. “Essa expedição mostrou o quão pouco sabemos sobre nossos oceanos e o quão importante é protege-los. Nós temos que evitar que a exploração de petróleo ameace esse único, novo e intocado bioma”, disse. 
  A expedição acabou por enquanto, mas a campanha precisa de mais e mais pessoas ao redor do mundo defendendo os Corais da Amazônia. 
 Agora é hora de todos nós nos juntarmos para pressionar as empresas Total e BP para que elas cancelem seus planos de explorar petróleo na foz do Rio Amazonas. Eu já fiz a minha parte. Façam a de vocês também, assinem e compartilhem a petição.




 Para ajudar nessa campanha: ASSINE A PETIÇÃO

  Vejam agora um vídeo super interessante da Greenpeace Brasil falando e mostrando um pouco da expedição Corais da Amazônia:




  Kinesianos, eu sei que esse é um assunto bem complicado. Eu tive que pensar bastante antes de resolver se eu iria escrever sobre isso aqui no blog ou não. É claro que isso envolve muito dinheiro e desenvolvimento, mas nós não podemos desconsiderar toda a riqueza natural encontrada na região, que será destruída ou prejudicada. 
  Nosso planeta já está dando muitos sinais, são as consequências de nossos atos. Eu acredito que desenvolvimento é importante, mas a gente precisa de um planeta para acompanhar essas mudanças, então destruí-lo é um enorme erro. 
   Espero que ajudem e compartilhem. Beijos e até breve!


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