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quarta-feira, 5 de julho de 2017

"Terra": A especulação sobre a raridade

   Kinesianos, esse ano eu estou muito disposta a insistir em um tema que me agrada e ao mesmo tempo me preocupa muito: A relação entre o meio ambiente e a sociedade. Além das consequências disso a curto e longo prazo e o que pode e/ ou está sendo feito para mudar essa situação.

   Na publicação "Nosso planeta pede socorro e não é levado a sério" eu comecei a falar sobre esse tema e hoje eu quero continuar falando sobre um documentário incrível que eu assisti esses dias. 

   "Terra" é um documentário de 90 minutos de Yann Arthus-Bertrand & Michael Pitiot, produzido por Hope Production. A produção que está disponível na Netflix, possui um visual arrebatador e fala justamente sobre o que eu disse no início desse post, refletindo a relação entre seres humanos e natureza e como nós estamos nos perdendo em meio aos nossos próprios interesses, o que resulta em um afastamento cada vez maior do mundo que nos cerca.


Imagem oficial retirada do documentário
  O documentário começa de fato mostrando o surgimento na vida na Terra desde os primeiros seres vivos. 

 A narradora, que representa muito bem todos nós, seres humanos, conta a história das plantas, dos animais, sua evolução, sua necessidade de sobrevivência até chegar na nossa vez, na nossa história. 

  Até aí, a produção mostra com uma certa suavidade, que nos desperta interesse com suas belas imagens e a possibilidade de aprender mais sobre o assunto, como a natureza é uma grande dádiva e por si é muito inteligente.
   

Imagem oficial retirada do documentário

    À princípio a relação entre ser humano e natureza parece ser tranquila. O ser humano respeita a natureza.

   Depois de um certo tempo, nós homo sapiens sapiens (homem que sabe que sabe) percebemos que podemos ter o controle sobre a natureza e tirar proveito dela para as nossas necessidades e ambições. 

  Então tudo se transforma. Passamos da consciência para a inconsciência sobre a importância da natureza preservada para o mundo, para os outros seres vivos e, inclusive, para nós mesmos.

   Vejam agora um trailer do documentário:




   O documentário aborda algumas questões bem complicadas da sociedade atual por envolver vários interesses, principalmente econômicos. A exploração de animais para produzirem quanto e como nós queremos, no menor tempo e da forma mais lucrativa. Desmatamentos de florestas primárias gigantescas para a produção agrícola ou construção e expansão das cidades, culturas transgênicas, extinção de várias espécies, derretimento das calotas polares, aumento de gases tóxicos, dentre vários outros problemas.

   No final das contas, transformamos em especulação  a raridade da vida e brincamos com sua existência sem pensar nas consequências.     
     
Imagem oficial retirada do documentário
                                         Sabemos que nossa evolução está diretamente ligada com toda a existência na natureza e que tudo já existia muito antes de nós existirmos, mas temos fome, temos necessidades, ambições e a incrível e destemida sensação de poder sobre tudo. Por isso, fechamos os nossos olhos  e fingimos que nada está acontecendo.                                                                         
   Hoje alguns de nós ainda insisti em lutar pelo o que a maioria destruiu. Tentamos salvar as últimas espécies antes que seja tarde demais, antes que isso resulte no fim de tudo que conhecemos.  

 Animais começaram a se assemelhar com nós humanos. Se tornaram refugiados.  A diferença é que eles não tem para onde ir porque tudo depende única e exclusivamente da nossa decisão de permanência da existência deles ou não e, se sim, onde irá acontecer. Não interessa se não é seu hábitat natural ou não, se há espaço suficiente para isso.                                    
                  
   "Do entendimento entre pessoas pode surgir soluções para o futuro. Mas não há tempo. Não podemos mais demorar. Em 40 anos metade dos animais selvagens desapareceram. Estima-se que 60 mil espécies de plantes não existirão mais daqui até 2050. E há imprevistos. Como podemos proteger os últimos antílopes Saigas quando metade da espécie se extingue  em menos de um mês após um calor extremo? Poderemos erradicar a extinção dos últimos leões africanos atingidos por doenças novas até então desconhecidas? O ritmo é 100 vezes mais rápido que a taxa natural. Os fatores se combinam. Se adicionarmos a pressão do clima , tudo está reunido para desencadear a extinção em massa das espécies. Como não temer que depois de animais, plantas e outros seres vivos, o próximo da lista não seja o próprio homem? Então desta vez, fecharemos os olhos. De uma vez por todas."



  Bom, kinesianos, por hoje é só. Eu pretendo continuar em breve com esse tema "Meio ambiente e sociedade". Vou trazer exemplos bons e ruins, comentar notícias relevantes sobre o assunto e continuar indicando filmes e documentários com essa abordagem.

  Comentem aqui embaixo o que vocês acharam da publicação, quem já viu ou quem vai ver depois dessa publicação deixa aqui a sua opinião sobre o assunto e sobre o documentário e se tiverem sugestões para as próximas publicações podem falar aqui também. 

  Eu espero que vocês tenham gostado das publicações e quem ainda não viu eu super recomendo que assista porque "Terra" é um documentário excelente, que nos leva a uma reflexão imensa e incrível sobre o assunto. Lembrando que está disponível na Netflix! Quem quiser saber mais sobre a produção pode acessar o site Terra O filme, da Omega.
  
   Beijos e até breve! 🍂
    

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