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terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Uma visão realista sobre os meios de comunicação

  Preciso falar de algo que interfere muito na minha vida. Os meios de comunicação. 
  Atualmente, os meios de comunicação, mais do que nunca, fazem parte da nossa vida, do nosso cotidiano. Seu principal meio de atuação é a internet, que cria cada vez mais dependentes. Ser alheio a tudo isso se tornou praticamente impossível e estranho. Dentro dessa gigantesca e complexa rede de comunicação, somos bombardeados a todo momento por uma infinidade de notícias, novidades, informações, jogos e aplicativos. Podemos conversar com várias pessoas ao mesmo tempo, matar a saudade de quem mora longe, saber dos bons momentos de quem está perto, passar o tempo, trabalhar, estudar, conhecer pessoas e ideias, ajudar projetos, dentre tantas outras utilidades.
   É no meio disso tudo que as pessoas costumam se perder. Muitos se envolvem a tal ponto com tanta informação ao mesmo tempo, que já não conseguem equilibrar a balança e perceber o que é ou não, conveniente e necessário, extrapolando totalmente os limites. Não é nem um pouco difícil encontrar essas pessoas. Estão por todo lado, nas casas, escolas, trabalhos, nos encontros de família, nos famosos happy hours. Olhe ao seu redor, é bem provável que enquanto você está lendo esse texto, vai ter alguém vidrado na tela do celular. 
  Os problemas resultantes são inúmeros, pessoas que não conseguem conversar pessoalmente, só através das redes sociais, grupos que estão juntos e ao mesmo tempo isolados, dependência tecnológica a tal ponto de necessitar da fama da internet para ficar feliz. É muito comum, fotos de comidas que nem são provadas, lugares e eventos, que ou a pessoa não consegue aproveitar porque está com celular ou nem chega a participar e entrar. Não preciso nem falar da moda do "segue que eu sigo de volta" e a do "curti as últimas fotos" né?
    Chegamos ao triste ponto de vermos a internet ser mais importante do que quem amamos. Parece exagero, não é mesmo? Mas se tornou mais importante do que olhar para quem é realmente importante e ouvir o que ela tem a dizer. Falar o que queremos. Passar o tempo. Triste é depois que, infelizmente, essas pessoas se vão para sempre e nós finalmente percebemos que as redes sociais, mesmo as da própria pessoa, não são capaz de preencher o vazio que fica. Eu já senti isso na pele.
  Também não vou ser pessimista, careta e ingrata de dizer que só tem o lado ruim. Falando das minhas experiências pessoais, eu vejo que os meios de comunicação são a solução para muitas pessoas que querem trabalhar, se expressar, mostrar seu talento, correr atrás de seus sonhos. Eu atualmente sou blogueira e já fui colunista. Então, necessito tanto da internet de uma forma geral como das redes sociais para dar prosseguimento ao meu trabalho. Também sou estudante e uso a internet o tempo inteiro para os meus estudos. Procurando novidades, eu sempre vejo, que os internautas, que às vezes promovem o ódio, também promovem ótimas ideias, projetos, e, inclusive, campanhas, que acabam ajudando muita gente.
  Enquanto eu escrevia esse texto, tive que parar várias vezes para ver minhas redes sociais. Confesso, não resisti.  É visível que estamos todos envolvidos com os meios de comunicação, uns mais, outros menos e cada um à sua maneira. Sabem o que há de errado nisso? Nada. Desde que haja o equilíbrio, que já é necessário para tudo nas nossas vidas.
Amanda Sousa

 Kinesianos, eu fiz esse texto no ano passado e agora resolvi adaptar algumas coisas para publicar aqui no Kinesis. Foi um desafio que eu recebi do meu professor de Crisma.
  Espero que tenham gostado. Beijos e até breve!


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